segunda-feira, março 26, 2012

Febre

Não sei ver para além do nada
O som que faz olhar os freios
Só sei você.

Me lanço às margens de tantas almas e tantos ritmos
Me calo espasmo
Me torno espaço
Um sonho, um rasgo
Um sol, destino
Um mundo, um fundo, um alumiar de canções, de rumos.

A alma clara tudo reflete
Reflete em mim o som da palavra
Epifanias de ver sorriso em todo mundo
Em toda alma.



Não sei ver pra além da alma
Tateio a paz por entre os veios de ver você
Me faço infante de ver-te a alma do meu sentido
E assim me calo, olhando o salto
Lento e difuso deste teu mundo
Me encanto mudo
E bebo a fonte do sonho, do rumo.

E assim te entrego a mão aflita
Me guie, ensine a tua estrada
Amor que é febre e som de sino
Me faz rir em mim a calma.

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