domingo, maio 17, 2009

Não vou morrer

Fomes e artes
Luas e bagres
Peças de mil motores
Muros e grades
Peças de arte
Ruas e mil rotores.

Se eu soubesse dizer o que quero
A grandiloquência de minha semente sugeriria a gente.

E eu amo morrer plebeu
E o inferno
É que eu não quero morrer
Quero apenas perceber senões a ser.

Gotas de classe
Fomes de classe
Formas de paz
Louvores
Umbilicais
Os meses são mais
Os meses são maios atores.

Repita o seu desdizer
Meu inferno
É a semente da impotência a reduzir-me à mente
E a mente é meu derreter, meu deserto
Que construo sem querer
Para destruir meu ser
Não vou morrer.

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