Note almas novas pelos campos!
Eu que vivo o inferno da voz
Calo-me pra sonhar.
Peço espaços múltiplos pras palavras alcançarem o vento!
Será mesmo impossível notar
Que letras têm seus tons
Presas no tecer ruas, luas, velas
Barcos que navegam ventos.
Como assim nunca pôdes olhar?
Barcos são só canções
A nos pertencer vagos e tão fugidios
O silêncio é uma linda voz
Nos ensinando a cantar.
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