A luz do sol desliza
Sorrisos dizem sim
A rua é tão aflita conduzindo sons e fins
Calaram-se as mil palavras
Reduziram-se ilusões
Enquanto tecia a fé dentro de espasmos de razão
Caindo assim em mim, em casa
Sussurrando canção
Esperando uma rima que nascesse sem paixão.
Reluz o vidro cinza
É lindo o prédio, o chão
Espero na esquina talvez me assoberbar
Desejando mil semanas
Zepellins, Caixas, revoluções
Enquanto ando e canto um medo de não ter razão.
Enquanto o sonho adia o drama
Repare nas gentes, nos dons
Tecendo museus, luzes, mar
Enquanto tornam-se coração.
Eu sei, é assim a hora
É assim a rua, o chão
É dura a voz que acorda em desarrumação
Por isso guardo o choro agora
Reparo na expansão
De um sorriso findo que renasce coração.
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