Repare no extremo
E assim, me pergunte a razão
Para o mar ser tanto
Ao passo que seu surgir
Tem um que de Rei
Sugando a força do canal
Não pergunte nada a ninguém
E espere o mau tom de um velho madrigal.
Não me fale do velho problema seu
Enquanto rosna inconsequente um ódio despejado
Sem esteio
Sem a fome de violar mil leis
Mas eu gosto quando me falam de destinos
E da cor do luar
Espelhado em destroços sós
Remoçados em túneis de metrô, escritos em pedras de amolar.
E é isso, é o fim
Só queria cantar
Um destino, uma terra
Um desmontado depois
Para ver o quão cinza é o acordar.
Repare no extremo assim
E mergulhe a canção até o verso se afogar
E reluzir
Refletindo além do espelho a fome, o sonho, o sal
Escrito no mar por outro alguém
Me espere por outro som
Irracional.
Nenhum comentário:
Postar um comentário