Falo-me de Teus seios feitos meus
E coro em sol de afã. Mato-me sem eu Amo-te por meus inteiros mundos sãos Meus velhos aldeões Que costruíram a trilha, a muda trilha A cor das lidas Tecidas no tom das vidas. E eu curo-me trova Rasgo o céu de meias luas Finjo breu e pingo rosas Teço alheio o tom das trovas. E emendo-me na rua do inverno novo em prosas Corto o véu das luas novas. Recrio por ti mais rosas. Faço-me não teu Inteiro tão teu Que vago sendo o vão Amor de mundo e chão.
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