E teu brado construiu espaços que vagam há mil noites
Sendo passos
Que se espantam ao reverem santos que nunca mais nos matam
Neste Maio onde a vida se faz mais repleta das palavras e atos
Que construo ao ser vocês de braços dados colorindo mais primaveras.
E tão forte que somos fazemos canções sobre esta dor
Que já sorri mudando-se fartamente em flores e janelas
Tocando fogo nos olhos de Marte que é a ira das multidões
Ao verem-se livres, como crianças, do medo morto que sempre as encerra.
E agora vamos ter cada pedaço de nossas próprias vidas
Sejamos festas
Sejamos brilho irreverente do velho som dos dias
E nesta linda emoção sejamos o inverso dos mortos sem Outubro
Pois somos sempre eternamente o amor em trabalho do Novo Parto.
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