sexta-feira, fevereiro 27, 2009

Ensinando-me a ser amor

Letras dançam dores entre meus olhos fechados
Dentes correm cores de mulher
Meses fogem tolos em virtudes de segredos
Sentindo sentidos, medos que socorrem-se na fé.

E asas flutuam em erros vãos.

Sonho em não morrer de amor
Sonho em ser além do amor.

Versos, mundos, ruas
Luas, cães, palavras, homens, sonhos
Tanto flutua em mim na fé.

Não percebo infernos corrigidos, padres
Mortos, índios
Nada seca-se mulher.

Rasgos azuis costuram pães.

Sonho e perseguir-me em cor
Sonho em crescer livre em cor.

Pedras e pessoas pintam vermelhos em cores mortas
Amarelos tecem preces.

Automóveis ventam a cidade
Quero todos pelo espaço, mortos sem ferir a prece
Do tempo vagando em olhos, prédios, árvores
Praias, ruas, luas, casas
Asas feitas do universo.

Fases da lua ventam.

Quero o tempo ensinando-me amor
Ensinando-me a ser amor.

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