Versos são meu outro mundo
Minha outra calma
Relaxada na certa
Dos desejos altiplanos de cores fáceis
E milongar de estrelas.
Eu escrevo para vos pertencer
Como sem alma, como sem náusea e sem estrutura.
Eu escrevo por uma questão de conta
Reescrevendo o rir e o debulhar de mágoas
Que luto para não ter
Enquanto espero o Flu ganhar babas.
Eu escrevo por motivos suspeitos
Porque ouço da história uma memória que é o suposto
Algo qual cultura
E escrevo por arte e coisas vãs sem mulheres nuas
Ou Luas que fazem mundos.
Escrevo como quem ouve raízes e rasga nuvens de chá
Percebo o inverso no fazer nada
No som do que se faz perfeito
É sujeito de memória sem lugar
Qual música que alcança o rosto da rua
Na dúvida do o medo
Ao ser coisa alguma
Como um som de fazer-se louco.
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