Ouço loucos
Entre estranhas luas turvas
Vasculho luvas nuas que não mais são tesouros
Ao aquecer velhos nãos
De suas mãos já sem paz.
Furto soltos segundos de má hora
Pergunto se outrora foi demais
Ter-te em corpos de cuspir adoração
Calado sem jasmins.
Grito rouco
Entrevado nas perguntas
E memórias obscuras de La paz
Falo pouco por cravar corações
Nos assassinos punhais.
Sou tão poucos
Que permito até agora
Desdizer-me um fim
Sou apenas o horror de mim.
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