Na lei dos cadáveres soltos
Há reis que não sacam espadas e calam as melodias
E gente que voltou atrás cala os passos.
Na lei que amarra homens
No Deus que amarra os sonhos
Meu Deus desmascara as preces
Gargalhando passos de tons morenos sem percalços.
Enquanto há paz há bons dias?
E enquanto os soldados passam
Meu passos já são pavios
Em versos que quase tiros
E o gargalo da invenção vaga em frente ao rugir dos Rios.
E enquanto se morre gente
Enquanto esquentam as caldeiras
Sentamos nos meios fios
E tentamos ser um milhão
Mas somos só a gente
Só a gente.
E hoje, há paz e bons dias?
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