sexta-feira, fevereiro 27, 2009

Eu que calo a olhar

Entre a pé no sonho meu!
Deixe-me um mundo olhar.
Cale-se ante a luz!
Deixe meu verbo imperar.


Quebre o vento, traga paz!
Me cobre o abandonar
Dos invernos, das palavras, dos iventos sobre os pesos
Que meus ombros não desmarcam
Eu inútil, vil,
À tona
Com transformações de calma
Em sons em pura ilusão.

Cale-me no sonho meu
Deixe-me ajoelhar.

Deixe-me seguir um falso céu
Deixe-me dependurar
Um segundo alheio ao léo
Feito nuvem de não voar
Entre os versos sem paixão
Entre as fardas sem galão
Dado morto qual um não nucna dito ppelso elfos
Pelos npbres e tristonhos
Verbos mortos do meu sonho
Versos mortos que me acanho a distribuir em engano
Eu que sou silencio então.


Negue afeto ao medo meu
Enquanto eu bebo o mar
A atoleimar o céu
Querendo mundo voar.

Negue invento ao medo meu
Enquanto me faço olhar tantos tempos, tantos corpos, tantos planos
Tantas facas, tantos gomos
Tantas almas semmeus tantos
Jeitos de falar um sonho
Eu que calo a olhar.

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