terça-feira, setembro 16, 2008

Bebendo gás na televisão

Sai do canto onde iludes
Sai do centro do não
Sem sorriso
Chia baba
Voz de má danação
Rima sonho
E presente
Come feto do chão
Ri teu riso já tão lenda
Corta ramo de não
Rima corte
Com veneno
Quem sou eu tão sem pão?
É teu riso que eu coro com meu sangue em tuas mãos?
O que quero?

Tome
Escreve o que li
No meu olho tão sem nós
Eu já me nasci
Cochabamba aqui no bom loop rock n' roll
Povo meu é de ser mil anos madrugador
Com foice no ar
E fogo no mar
Queimando Ipanemas
Bebendo gás na televisão.

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