Estranho é notar além do azeite
O Sabor desfeito em graus de não saber
À espera do beijo de deleite
Que nasce do sofrer.
Olha a hora
Alguém quer que você deite
E veja o olhar que respeita o senso do amor
Seremos nós prisioneiros do que prende
Em nós nosso sabor?
Nem se a vinha
Desse-me um vinho de mar
Me aprisionaria ao luar
Tendo tantos mundos
Pra ver linhas de inumerável ser
Tendo a ti no coração
Danço a cor de outras canções.
Nas asas cansadas dos desejos
Revejo delírios perfeitos feitos de amor
Te sinto na falta do que vejo
Em torno da cor.
Mas há um novo ar pelo meu peito
Saudade, ciúme, despeito, orgulho e um calor
Quer faz-me indiana guerrilheiro, mezzo explorador.
Dá-me a linha
Que prendo-me ao mar
Solto-me a navegar
Pelos tantos mundos
Tendo a trilha, inevitável do ser
Trago-te em meu coração
Tendo ao corpo um vento,um dom.
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