Rasgando forró de sangue
Pela rua do pedaço registrado com louvor
Pelo mais sério homem de identidade
Roupas novas, quase um frade com olhar criminador
Criou um verso de pensador de verdades
Fez mudança nas cidades onde nasceu mais dotô.
E não tem bunda onde o terno é engravatado
Vira nádega no ato
Portaria do sinhô
E vai sem bunda com a nádega de lado
Nos busão mais lotado onde não entra sinhô.
E como tudo é perfeito e trabalhado
Dormir lá no condado era coisa dinterior
E produtivo era o verbo inventado
Pra tirar do catre o gajo que acaso não acostumou.
Lá não tem bunda
Virou nádega no ato
Quando dotô abre os braços reclamando com louvor
Destas coisas de que pobre faz errado
Gnorante nos trabaio de inventar interior.
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