Te reparo na sala direita
Escrevendo trilhas de bodes e gueixas
Rasgo o véu ilusório da vida
E crio feridas fechadas, de mesa.
Rediscuto o princípio sem fio
Que une a urgência com um esgar de dor
E irônico falo de sementes
Históricas, perenes, chamadas de amor.
Nego nomes que em placas de Ruas
Parecem à espera de alguma cabeça
Que repense o signo das luas
Das lutas que enfeiam sua história nua.
Rasgo páginas de teu novo livro
Distante da história do teu hoje amigo
Que de ciúmes mata-se por besteira
Ao Estilo das Freiras
De filmes antigos.
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