quinta-feira, setembro 11, 2008

Sem mais


A meu respeito o dom de não ter paz

Faz-se maior

Dá-se ao menor sinal

Com um toque de fé.

E entre trilhas de jeito intenso de voar

Sinto o soar

De um peito de sol

Um jeito ao sol

Um riso ao sol

E só.

Por ter espelhos a me observar

Me faço livre

Para notar, lua e voz

Resquícios de mar

Sentidos de sol

E meu sol é bem maior que o sol.

É a vida plena

A lida plena

Dos homens, corpos, canções

Das fadas, corpos, canções.

É a linha em cena

A voz da arena

Arena, rua, invasão

Canção de lutas e tons.

Como sou feito de invencível paz

Sou sem paz

Sou sem mais

Sem mais.

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