quinta-feira, setembro 11, 2008

Eles morrem


O importante é que eles morrem
Rindo, lindos
E interessante é o que nos seca
A velha chaga.
Em plenas eras, novidades e murais
Escrever a vida pelas falsas linhas
É Deus
E talvez seja povo
E talvez seja novo
Mas nunca viu ninguém.
Aspas enterram discussões sempre banais
O mundo precipita
Isto é fato
Fato meu
Eu quem constrói o novo
Eu que devoro o fogo
Que nunca haverá.
O necessário é o que nos corta
Lebres, vacas
E como corta o que não vemos
O Tempo, o vento.
Pelas mil regras
Estudadas por mortais
Deuses maquinistas fazem fogo em pleno breu.
E se eu não quiser fogo?
E se eu cagar pro novo?
Farei falta pra alguém?
Rolam conversas pelos bares virtuais
Morrem maquinistas velhos Deuses deste Breu.
E o que é mesmo sorte?
Deuses cortando mortes?
Cornos matando alguém?

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