quinta-feira, setembro 11, 2008

O Tempo só me diz seu sim

O Tempo só me diz seu sim

Nem existia meu olhar
O tom da tarde recuperava horizontes
E nos desafios de se amar
Existia o velho lar
E o que sou.

A tarde representa ventos
E coro ao notar-me amor
A lua coexiste com o tempo
Para que refaça os passos
Onde repousa a dor.

Corre o tempo do meu ar
Respiro fogo no recital da minha cor
Enquanto construo outro olhar
E o mundo vira um lugar onde estou.

Não sei mais porque compreendo
Virei metal sobre velha flor?
Espero as asas verem ventos
E tal qual velas navegarem cor.

Tristeza nua se foi ou vai
Eu vivo dias sepulcrais
Aguardo noites
Criando rimas sem sinais
Olho o cenho da História
Lhe tenho amor.

E meu amor é sobre o tempo
Um poema claro feito de ardor
Existe mundos tão pequenos
Que exigem atos feitos de louvor.

E pelas luas vejo tempo e mar
Meu vermelho enfuna a vela do Instante
De meu ator de ações brutais
Recosntruído pleno nas asas do que.

O mais puro e sereno
Grito lutado tecido em sabor
Pelos passos que não lamento
Criados em povos, corações e ardor.

A história do que é e o vento
Relançam sobre mim o tempo
E o tempo só me diz seu sim.

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