Páginas de ouro em folhas de sombra
Misturam o lugar
Com sonhos de mil paixões e bandeiras rubras
E luz que concede o verde à terra
Me faz ser ninguém
E me estende a beleza
A cruz das certezas.
Me traio sonhando rosto de lua
Da minha menina que voa trazendo ao amor todo seu afã
E em vida me faço mundos tocando sonhos de manhã
Reparando no céu que molha meu pão.
O que brilha nas casas ora a oração do meu velho pai
Nem sei se nasci janela
E à velha canção que rubra meu peito eu repito um som sem par
A velha razão histórica de não parar.
E eu que amo estreito em brechas de universo
Te crio aos lábios
Um verso inexato misturando comunismo ao rir
Pintando minhas cores feitas de versos
Pensando no astral
De ler jornais estridentes indo pra Central.
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