Calo-me por vinténs ou sonhos, mundos
O que rasga de mim a invenção
É a árida destreza da solidão ao comprazer-se de mim
Preso na esfera da palavra escrita
Que descreve um fim que é uma dança
Qual perdida criança.
E ao escrever sobre um fim perene
Calo a boca que se arroga competente a ler o que enfim surge
E mal se distingue da esfinge que arde
E é a palavra que parte do que é arte
Rumo ao sol da visão de quem comove
Qual quem invade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário