Relaxe somos vícios e vidas cheias!
Somos sem hinos!
Todos em trapos de lua cheia!
Viramos medo e mágoa ao ver passar
O tempo mau e feito de muitas veias
Tempo sem viço
E eu que rasgo sóis entre as cheias
Da velha praia rasa onde o nadar
É até divertido
Pelo sabor das entranhas
De tanto mundo até ontem colorido.
E pelas ruas e saias
Pelos peões mau vestidos
Correm também as mil verdades sem domingo
E revoluções sem sentido.
Me deixe entre lírios que Oxum chega!
Seja carinho que vai nos bares e na beleza
Escreva versos maias e me dê mar!
Me dê levantes, turras, me dê sentido
Estou nos braços da rua cheia
Preciso de rubras bandeiras a olhar.
Sob as sombras se espalham
Mundos inteiros vestidos
De cores feitas de um vermelho vivo
E gritos feitos com mágoa, alegrias, tons de riso
Constroem a canção de rompimento e desatino
Talvez um baile de improviso.
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