Espero rimar jornal com leite
Crescer nos extremos laicos do meu ser
Sentir explosões e cacoetes
Ciúmes de me morder.
Para confiar no meu aceite
Dos termos decentes plenos do amor
Acordo tatuado no inclemente
Sentido de cor
Que a vida
Teima em me ensinar
Teima em me mascarar
Com a ilusão dos mundos
Sempre a vida
Me fazendo reviver
Calado em meio à canção
Nú em forma de invenção.
Espero comer rituais perfeitos
Cantando solene melodias de ardor
Criadas por poetas bem feitos de corpo e sabor.
Talvez vá voar entre teus peitos
Nadar por estreitos alheios à própria dor
Lutando hercúleo pelo jeito buscando calor
Com a vida derrentendo em meu olhar
Recriando um sonhar romântico de um mundo
Onde a vida
Faz parte de você
E faça da ilusão
Realismo sangue bão.
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