quinta-feira, janeiro 15, 2009

Sou quase flor, quase flor

Quem reescreve o nome do sujeito, rependido do jeito de ser não?
Faz estranho suave bom defeito
Joga o sussuro querendo a si mulher
E respeite sua ausência de graça, sua alma acamada por mau jeito
De rimar segurança com perfeito, rimando multidão com comunhão.

E se Deus duvidar ele é o Assis
Nos salvando perene homem-gol
Se for flor em mil dardos de sujeitos calados querendo outra espada
Rasguem suas asas com desejos
Joguem balas de trezoitão nos peito
Se preciso palestinem-no com obus.

Salve-me, amor, do não ver
Salve-me da dor do horror.

E se o mar for milagre individido, sou setores do Hamas
Quero um gol
Futebol não me foge do morticínio
Me lembra do delírio de sua fé
E me sorri a ausência da palavra, qual quem corta a Marta o dia inteiro.

Tanto galho no mundo, meu parceiro,
Que talvez ser vespeiro é ser herói!

E o que quero me arde além de mim
Incomoda quem não vê procissão
Quem não lê Frank Miller com tesão
Ou se acha amor de uma mulher
Quem não sabe tecer ódio na voz
Contra os porcos sem alma justiceiros
Da justiça dos demónios sem seios
E eu querendo apenas rock n' roll.

Dá-me tu amor,
Vou morrer!!
Sou quase flor, quase flor.

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