Segundos se comem entre livros
E montagens de remédios e milagres
Flores feitas de papel.
Luzes se consomem entre rios de naufrágios
Cores costuradas em vasos
Que surgem qual como prece
Redizendo sim aos Dons
Refazendo luz ao som.
Oxum, me dê luz nas trevas!
Imagens de homens me desenham inexato
Correndo em jardins soltos entrte livros e saudades
Costurando vôos sem céu.
Rasgos de realidades sugam meus tormentos
Doem entre luzes soltas
Inventando tons de neve.
Tanto brilha em busca da cor
Tanto se faz doce em cor.
Oxum, me dê luz nas trevas!
Entre tons exatos e sorrisos e milagres
Buscamos restos de astros
Qual poemas sobre neve
Servindo de pano de fundo para sonhos
Para desejos e asas
Como se fosse leve
Este remoer de amor
Este debater calor.
Oxum, me dê luz nas trevas!
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