quinta-feira, janeiro 22, 2009

Nos ais

Sabe do Deus a liz da lida feito cheia?
Sabe dizer o triz da ação certeira?
Demo ri em dois sins
Mentindo ao tom dos velhos
Chicos são assim, liz
Flor de ameia.

E o que é palavra
Se da água salta e aflora
O limite d'alma?
Silêncio nos devora
Esquecendo calma de som intenso
Som de ai.

Registro de alma
Palavra morre e a autora
Brilha sendo calma
Sendo silêncio que entorna
O dom da palavra
Se faz milagre de sem paz.

Lua, Adeus!
Eu vi um fim
Entre correntezas cumpridas
Me esqueci sim
Comendo a luz das pessoas
Calo a mim e enfim
Costumo ser milagre e proa
Mato-me a rir
Sendo palavra.


Guarda-te palavra
E vem silêncio toda em torno
Da beleza calma do que se diz sem horas
No olhar que em graça
Se faz silêncio todo em paz.

Delicie-se alma
Devore o dom da lua
Sendo água clara, sem se dizer outrora
Além da palavra
Já ocultada em nós
Nos ais.

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