Na linha das esperanças
O rumo meu é de partir
Mas cala-me o som das asas
Cantando versos de ficar.
O tempo me conduz o rir
Entre dedos de tocar a corda da imensidão
De tanta gente a se amar
Enquanto flutua a paixão
Das rosas, dos ventos, do mar
Nos dedos que eu decidi
Serem meus pés a lumiar
As palavras que escrevi
E são parte do aço do meu olhar.
Me calo porque amo o dia
E a noite que é meu voar
Levando o amar pelo tempo da vez
A rir o tempo que é meu lugar.
Enquanto isso acordo o brilho
Na noite de me aprontar
Sendo multidão e lida
Regida pelo libertar.
E quem me impedirá morreu!
Sou um sonho novo meu
Criado na paixão que vinga
A vida inteira a se voar.
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