segunda-feira, julho 17, 2006

Insano jeito vil

Vim ao te ver
Como anjo
Vim para calar meu ser
Em tuas alvas mãos sem amarras
Em teu jeito de ser.

Porém não enxergo Às vezes
Nada além da invenção
E do que o peito
Cria nas horas
De derretido em paixão
Qual infante
Qual um cão
Solto de suas amarras
Perdido em vã euforia
Por amor
Faço a mim
De estranho pavio
De curto pavio
Insano jeito vil.

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