Olhos em flores repartem sóis e horas
Dançam assim meus vários nomes pra razão
E enquanto choro
Abro a alma voz
Guardo o perene
Alegro-me após simplesmente amar
O natural da cena linda, triunfal, de sentir-se vivo
Em pele
E a simplesmente rir dos olhos da menina
Que desbaratina em esperança
A festa.
Este desacato ao orgulho
Esta explosão de súbita e imensa paixão
É o desfolhar de sonhos
Pelo sol que diz
Que sonhos existem tantos
Descobrir é o dom.
E assim disponho a canção semente
Desta imensa coisa força
Que é a própria fé
A libertar-se de invólucros, armaduras sem voz
E deixar-se semente a ser todos juntos, nós.
E assim menino, coisa toda, povo
Faço-me apenas vida
Por assim, pessoa
Deslumbrar-me com a manhã que não via há tempos
E por saber sentir, morrer
Fazer tudo por amor.
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