segunda-feira, julho 17, 2006

Meu demais

Nesta invenção premente de sentir você
Como instrumento raro
Em sinfonia clara
De outros veios
E sons que nascem do balbuciar
A sagração da vida.

Eu me fiz menino em vão momento
Recriei-me em signo, alvo ornamento
De algo incerto
E o sorriso claro que traz-me um mundo sem fim
Vem de você
Vem belo.

Porém nem mesmo as horas
Hoje retiram o medo de não te ver mais
Aliás
Tudo hoje dança sem glórias
Por eu não ver como de teu mundo ser a paz.

Me perdoe se me arrisco a morrer sem ti
Com minhas ações sem ritmo
Meus versos infelizes
Nenhum verso
Só mesmo flores que não sorriem você
Flores de inverno
Inferno.

Porém eu sorri as horas
Pensando em ti virando mundos
Como se Ás
De novos ventos
Que doem na hora
Em que o real me traz um murro
Meu demais.

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