terça-feira, julho 25, 2006

Saudades

É estranha esta beleza
Este riso, este dom
Que causa-me incertezas
E toda a falta qu eme faz
Rever o brilho
A luz deste caminhar.

Como um louco a sós
Me implode a paixão dos mares
A paixão mais lenta
Que implora à poesia
Um verso que explique
Este bom gostar.

Não escondo, sinto medo
Vejo-me criança
Cometo heresias
Pela alma de pouca roupa
Recriando magias para acreditar.

Ver-te ali
Assim tão perto
Fez a noite rubra
De uma vergonha lírica
E assim deixei-me findo
Mas hoje sinto a falta
De ver-te bailar.

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