quarta-feira, julho 26, 2006

Mulher

De dia
As cores sem canção iluminam, vadias
Horas de ilusão
De sonho e magia
Desejo de saber.

Às tardes
Mentalizo a mulher
Do coração tão desgarrada
Plantada na paixão
Que envolve minhas horas
E sinto o bom de ser.

São eras
As noites que vagam ao som
Das tantas luzes férreas?
Serão de Deus o advento da matéria
Que incorpora um ser?
Ou o alarde
De minha visão de um sentido novo
Agora
Que sinto-me nascer
Revendo antiglórias?
Pergunto-te
Mulher!

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