sexta-feira, março 27, 2009

E agora eu




Se o lorde reconhece esta palavra
Há de convir que é melhor que uma porrada
Que minhas costas reconhecem, calejadas
Melhor que o riso que de terror o invade.

Se o lorde não sorrir
Revele o mau
Diga só em lá menor que o berimbau
É morte só
É morte em som e sal.

Há um sinal
Em cada perceber
Se o lorde não sorrir de medo
Conte o som repensado em segredo
Pelo corpo balouçante da patroa,
Das meninas e do padre da abadia,
Conte o triste fim de tantas criancinhas
Conte o triste sumir de pretas mocinhas.

E agora eu...

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