Espanha morta em Rabelais
Um mundo morto em Inglesas tintas
Gaudi desviado em sonho e vãos detalhes soltos
Em nossas retinas
De homens mortos em reinados
De sangue retinto
E fome inaugurada
Pela raíz de nossos medos.
E somos o que além do nunca chegar?
Eu sonho com deuses da guerra enquanto conto as semanas
E tenho o sonho entre as pernas
Das nobres putas normandas.
Entre Xangô sentado
E Afro Rei Zumbi de Branco
Colhemos mortes negras
Que sabem bem onde atirar
E a isso eu quero ver.
Da fome a tinta bela
Deixa-se morrer em dobro
Em nome de uma Espanha morta entre versos sem corpos
E Portugual morre entre as pernas de Cambindas negras.
Nós somos Deus se for de Zumbi o mar.
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