sexta-feira, março 20, 2009

Sou uma cidade costeira

Dá-me nascer
Dá-me luar
Quero verdejar!

Dá-me paixão
Dá-me razão
Eternidades!

Hoje eu sou talvez amor,
Talvez ferida
Sigo irrazão
Recolho chão
E faço tardes.

Rio enquanto crio
Deuses de barro e pedrinhas
Ao frio eu crio um riso
E versejo almas vivas.

Hoje sou flor
Sou meu amor
Eu sou sereia
Quebro luar
Sou meio mar
E Cena aberta.

Se nasço Fátima em cores tão Flamengas
Bairro sem mar
Sou Vila de 5 alqueires velha.

Dispo medos concisos
Sou homem, menina, abelha
Risos quase incontidos
Sou uma cidade costeira.

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