Dá-me nascer
Dá-me luar
Quero verdejar!
Dá-me paixão
Dá-me razão
Eternidades!
Hoje eu sou talvez amor,
Talvez ferida
Sigo irrazão
Recolho chão
E faço tardes.
Rio enquanto crio
Deuses de barro e pedrinhas
Ao frio eu crio um riso
E versejo almas vivas.
Hoje sou flor
Sou meu amor
Eu sou sereia
Quebro luar
Sou meio mar
E Cena aberta.
Se nasço Fátima em cores tão Flamengas
Bairro sem mar
Sou Vila de 5 alqueires velha.
Dispo medos concisos
Sou homem, menina, abelha
Risos quase incontidos
Sou uma cidade costeira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário