Ruinha
Assim sem grandes homens a darem-te nome
És só Ruinha
Nem mesmo meretrizes dão-te cor
Nem lida
Pareces mesmo ter.
És nada
Te falta o som mulher de abrir-te as calçadas
És parca
És tão menor que falta-te auroras
Para te fazeres viver.
Nem guerras te dão o sujo nome
Nem quem já fez toda a guerra
Dá-te a razão de ser
Ao menos nesta terra
Quem te fará nascer?
Tu sabes
Assim sendo menor tu chegas a ser glória
Pois és além de Deus, do Homem, da História
És Rua só,
Mulher.
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