Redesenho um pranto
Escrevo uma ilusão
Respeite o crente
Deus vê razão
Nesta criação de imagens que revela o traje da solta canção
Respeite o que decido enquanto me entrego À imensidão
Sinta o verso e o chão.
Redesenho a louça
Bebo café dado
A força do gosto mede-me o brado
E enquanto vou l[á fora vejo velha aurora e quero domar
Este sono impreciso, quer livre um riso de tudo estudar
Quero nascer sendo mar.
Redesenho a praça
Faço multiplicar redes
Repare a vidraça partida
A sede, de uma cerveja agora pra romper a glória de nunca parar
Redesenho o riso frio, este cínico riso de me encantar
Tanto amigo a olhar.
Retiro o riso
Armo o riso de faca
Meu medo é repente, vira alma de arma
Pois repelindo o espanto de um mau encanto riso expulsar
Redesenho o aço frio e contradigo o oprimir olhar
Espada é arma de olhar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário