Ponha fogo em tudo
Me crie apenas das cinzas
Parado sou mudo
Acorrentado sou sina.
Ponha algo nulo
Anule o avanço das linhas
Eu busco a carta do mundo
Pintada nas esquinas.
Mova o ás, o rumo
Jogue o lábio pra cima
Sopre o verso no prumo de nossas incertezas.
Pois o que canto é moldado
Das loucuras das idades
Das belezes de cada letra
Nas cidades
Na lua acesa.
E é o hoje o rumo
Hoje é o sumo
No cais tão consistente
Dos mares deoutros lusíadas
Minh'alma voa afora
Redunda do sorriso
Do amor que é verso em festa
Em cada idade, em cada letra.
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