Respirar é quase um equívoco
Nada rema contra o sono
Perguntar alheio ao sol a fonte
Do amor
Do sabor do sonho
É criar avenidas no Haiti
É transformar luas novas em Paris
é temer do amor a cor, o verso
É saber que das cores, somos dois.
E por isso se muda o norte
É por isso que nos fazemos fortes
É por isso que rumam os maus
Para as cavernas de onde não há manhã.
Se eu morrer farei ondas e contraversos
Controversos de conchas, paus e anis
Flores de liz me assombram no universo
Enquanto me apaixono de manhã.
Se eu tomasse uma coca..
Dói, o olhar com o sol atroz
Faz chover a menina a graus do cão que me toca
O coração.
Nestes dias me emociona não ser cego
Me emociona viver bem por aí
Não saber de futuro algum
Ser terno
Com quem não te percebe bem
Nos sons.
E enquanto o mundo se mostra
Eu queria hoje ser foca
Debulhar-me em preguiça tosca
Recriar universos em postas
Te ver contente.
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