quarta-feira, outubro 22, 2008

Às tardes

Colho dos céus
Novenas azuis
Larguem fogo sobre o obus
Mil cidades me fazem ver
Raias de mar
Reflexos do sol
Em meus olhos em rouxinóis
De meu lírico novo ver.

Faço-me fé
colho a dor do luar
Planto ao nascer do mar
Novo sol de verdades.

Sinto a saudade do mel
E surpreso um novo céu
Faz-me tarde.

Pelas manhãs brindo sóis com a luz
De um riso que só seduz
Quando simples se faz nascer.

E eu guri ao som
De Oswaldo Cruz
Sambo rezas, Candeias azuis
De Cartolas de meu viver.

E assim minha fé, vê um novo luar
Saudade vira sonhar
Mundo colore tardes.
E quem sou eu sob o céu
Desta estrela em novo mel
Da cidade?

Cidade sal, luz do meu saber
Só você pra me fazer ver
Estrela flor em velha manhã!
Quem sabe a fé
Faz-me novo luar?
e eu que não sei esperar
Vôo às tardes.

Nenhum comentário: