segunda-feira, outubro 27, 2008

Tudo se fuder

Dói na gente
Ou nossas coisas são crimes perfeitos?
Somos sorriso, dor amor, defeitos?
Ou teatro de mágicas
Pintados a parecer?

É da gente?
Saber das coisas, do sonho saber
Olhar pro mar
Ver luar
Ver luzir
Renascer
Reformar
Tentar não Morrer?

E E só!
É sempre o mesmo futuro
Sonhado em pleno pulmão
Contente rimando a inversão da razão
Ao nos transformar
Em copiadores de ser.

E o que eu quero é um lugar
Onde exista o sono
Um belo sonho.

Eu só quero existir sem querer
Ir e rir pro aí
Sem querer nem saber
Eu só quero mandar tudo se fuder.

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