segunda-feira, outubro 27, 2008

Poetas

Obeliscos
Rumos
Cidades desconstruídas
Caos nos olhos mudos
Palavras nunca tão ditas
Já podemos tudo
Rasgamos mil novos dias
E o que somos, mundo?
Talvez poeira de estrelas.

Ramos de anos, de estados
Sangue rubro que já arde
Já se perdem nas sarjetas esquecidas de nossa beleza.

Livros e resmungos
Amores tão surdos
Ruinas inteligentes
Das ajudas de livrarias
Enquanto o sonho bóia
Alheio a qualquer livro
Buscando amores que repletos
Nos transformem em poetas.

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