Os dias de chuva normalmente trazem velhas lembranças ou sensações. O próprio clima torna possível um sem número de reminiscências, ativa o cérebro, causa a tranqüilidade necessária para reflexões.
O problema todo disso é o ritmo imposto pelo dia a dia que nos torna escravos da ação e nos coloca em conflito com a pressão natural pelo imobilismo físico causada pela chuva. Birncar na chuva é interessante, lúdico e tals, mas é mais um impulso juvenil, interessantíssimo, do que uma ação típica dos mais velhinhos.
A ação é feita o calor, troço que incomoda e dá vontade de sumir no mapa, caminhar, ver gente e tomar banho de rio.
Chuva dá vontade no máximo de um amorzinho com um som bom e um belo vinho.Este é o máximo de ação permitida.
Talvez Epicuro explique isso, pelo conheço beeem por alto que tenho do mesmo. Ou ninguém explique, só sinta.
Neste dia de chuva, dá vontade de cantar e sonhar com uma paixão impaciente, que já tenho, e ler, ler muito. Saber quase tudo das letras que me envolvem.
Aproveitar o natural, a preguiça natural dos pingos, a preguiça que o cérebro adora pra ser rei,pelo menos antes da hora do trampo.
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