terça-feira, dezembro 20, 2005

Flor ( para Nana)

Flor que se fora nos ventos das horas
Passos, antepassos
Dados com as mãos
Postas, superpostas entre almas e vidas
Vidas que se tocam pelo fervor insão.

Coisas que se fazem como que orquestra
Lutas que se transformam na vida que segue
E se faz de horas, invenções e lidas
Suor de uma lida feita de emoção
E da arte que inventa novos futuros
Vendo bem mais longe que a imensidão
Acreditando tortamente no que se quis
Sendo bem mais homem, mulher, voz, irmãos.

Salve o santo nome da voz dessa gente
que se faz de coisas maiores que a fé
que transformam mundos, almas, forças, vidas
Que fazem da vida extrema explosão
Calemos nossos medos
E joguemos de novo
Sejamos apenas isso, eternidade em pessoa
Ignoremos esperanças e o próprio tempo
Façamo-nos nascer a cada nova flor.

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