Tantos
Tanta força bruta
Nem dói,Nem machuca
Sonhos aprendizes
Comem asfalto e mar.
Cantos
Feitos de chibatas
Braços, corpos, mata
Enterro e navalha
Tapas nos rostos
Nenhum olhar.
E o que há além do mudar?
Enxame de homens
Medicinal
O burbulhar
De sangue no ar
Em ruas, mantos
Palácios e mais.
E na risca da avenida
Ilham ilhas de milagres
Ruas tantas, perdem tantas
Novas louças
Novos lares.
Pranto morre seco
É riso
Talvez um motivo
Tenha existido
Pra superar.
Gosto
De aço e navalha
Hoje é escada
Brincadeira
Água
Irrigando o rosto
Para lavar.
E o lavar
Hoje é superar
Em bala, sangue medicinal
A remover ruas de lugar
Fazendo sonho virar real.
Um comentário:
produção em escala, mano querido!
haja verve!
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