Se a noite tem magia?
Nada além de estrelas e vozes e astronaves!
O jeito fosco e afobado de escondermos as mãos
É um pedaço de outro início
E a luz que desce fria traça cruzes entre os membros.
Há apenas inumanos de onde viemos,
No que lemos.
A incerteza das palavras e a virtude dos sorrisos
São formas de encanto aceitáveis
Nas ordens sem início.
De onde vêm as orações?
Dos muros dos conventos.
E é certo que aquela voz na caixa desigual
Desenhada com correntes
Têm letras coloridas
E luzes e estradas
Tudo é magia inteira.
São inventos, são espantos pros que erguem-se em outra santidade
E tudo é construção de nossas mentes
Tecidas nos verões inconsequentes, na seriedade dos indícios
Que nos libertam,
Nos fazem escravos
E entre os vícios e as canções,
Nos fazem amor.
Luas frias dão vontade
De termos canções brejeiras.
Há magia na verdade?
Só aquelas em teu rosto
Ao notar-se alma viva.
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