segunda-feira, agosto 17, 2009

Ver-te além.


No hoje da minha palavra corre um calmo contratempo
Eu que sou fogo deslumbrado, reinvento
Um jeito pequeno de colher sol na mão
Em dores que minto nunca em mim serem sentidas
E em meio às ruas, a paixões que comem vivas
Cores que abro em meu peito hoje mais forte.

E é hoje que me procuro entre teus braços e admiro
Um vento leve que me parte e que preciso
Costura a força do meu medo em você
E doce o universo aponta um outro nú meu velho muro
Desenhado qual um sonho de futuro
Espero em ti uma estrela, uma sorte.

É no hoje que eu deliro uma forma de sapiência
E em cada verso mesmo assim nesta ausência
Costuro um segredo bonito em nossa sorte
E sorte é talvez hoje uma forma de maravilha
Uma enorme transformação de meus dias
Uma vontade tão febril de ver-te além.

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