Haviam disparates entre os meus sonhos
Eram artes que faziam-se homens
E o sabor da luz era corredio.
Se era amor,
Se era cor,
Descortinava-se arte.
E tudo era som
E éramos o sal que fundamenta o que estremece
Tecendo páginas de estradas a nascer
Pelas mãos que adornam outra prece
Enquanto aguardávamos pensamentos consequentes
Tinhamos o sabor de uma magia ,
Era ler.
Se era ser ,
Apenas era ser.
E como um espasmo calmo e complacente
Rasgávamos detalhes indolentes de uma flor que nascia a nos tecer
Enquanto imersos na vontade
De sermos novo intenso criador
Criando a própria eternidade
Resumindo em si mesmo o calor
De todos os astros e suas posses
Somos posses.
Somos pobres
Enquanto somos parte de um universo feito arte.
Havia amor, havia dor
E tudo se é em verdade
Na trilha que nos parte em dúzias de nomes
Enquanto nascemos qual anjos
E qual sabor, somos poesia.
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