quarta-feira, agosto 12, 2009

Largo-me em cantos


Sem cansaço
Aprendi a te ver
Vejo o espaço dos planos
A se matarem em anos
Vejo o mar.

Acordando as manhãs eu espelho os meus pés no barro,
Escondo minha fé em um riso tolo e afobado.
Se há verdades? como eu vou saber?
Sou um espasmo dos anos.

O que vira chama me lembra você,
Espero acordado um tom, um lado novo de aprender.
Se há vaidades? porque tenho de saber?
Noto espaços em anjos.

Se eu soubesse preces lhes jogaria sal
Vejo infeliz um som tão lindo
Com cor de animal
E entre as aspas que costumo comer,
Rio e largo-me em cantos.

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