Um poema composto de prantos
É uma forma de amor que não produz paz
Assim qual gigantes e estrelas
Reduzem-se a sonhos
Nada mais.
Um verso, um beijo de sonho
É uma forma de opor dores mortas
Ao que jaz nas mãos que acolhem sorrateiras
Um desejo do corpo
Nada mais.
E o que quero é mais que gritos solenes em latim
Espero a ciência perfeita das palavras
Que produzam felizes e óbvios
Sorrisos de um amor feito sal
Tão simples de olhar,
De se ver,
Qual a flor que te louva
Qual o desejo em espiral.
Meu verso é apenas um canto
Que eu te possa entregar
É uma forma de dizer
Que meu espaço, passo e sorriso
São simples, teus, íntimos,
Te quero demais.
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